terça-feira, 12 de outubro de 2010

Mulheres quentes

Por que os homens gostam tanto de mulheres "safadas", mas não se casam com elas?
Uma desculpa deslavada é que ele pode achar que uma mulher cheia de fogo valoriza muito mais o sexo do que a sagrada união matrimonial.
E isto é bem fácil de entender, porque como muitos podem amar de paixão suas mulheres, mas como valorizam muito mais o prazer sexual, acreditam que com elas não será diferente. Resumindo: é o medo do feitiço virar contra o feiticeiro.
Não entendeu nada? Então eu explico melhor: ele pode achar que ela pode ama-lo e até fazer declarações de amor, mas como gosta muito da fruta,jamais deixará passar uma oportunidade de transar.
Mas não tem nada a ver, as chances de uma mulher ser fiel ou não, independe do que ela gosta ou não de fazer na cama! E digo mais: uma mulher que encontra um homem sem preconceitos, que aceite seu desejo sexual, dificilmente será infiel!
Por outro lado, conheço uma porrada de "santinhas", todas acima de quaisquer suspeitas, que nunca perdem a chance de dar uma variada no cardápio.
Outros -normalmente bem machistas- receiam que se a mulher é muito gulosa, no mínimo deve ter ido pra cama com centenas de homens. Então, como procuram por "imaculadas", jamais aceitarão ficar muito tempo ao lado de uma mulher, digamos, "rodada".
Também é comum acharem que uma mulher que não precisa ser convencida a fazer algo mais picante na cama não é boa coisa!
Afinal, muitos gostam de pensar que convenceram suas mulheres à fazer sacanagens, por isso se sentem mais seguros quando elas relutam antes de aceitar. Coitados...Muitos nem percebem que elas já devem ter feito tanto daquilo (que eles acham que estão fazendo pela primeira vez) que já estão até cansadas!
Mas vai se fazer o que, né? Pra todo machista existe uma mentira adequada a sua ignorância!
Mas também existe o pavor de não conseguir acompanhar o pique da garota na cama. E é um medo que assombra muitos homens: delas quererem mais e eles não serem capazes de dar. Ou nunca te passou pela cabeça que tem muito homem por aí que se sente muito mais aliviado por ter vencido uma meta, do que propriamente ter feito sexo?
Então, pra que se envolver com um traste que adora o sexo que fazem, que vira os olhos e bufa de prazer na cama, se tudo só serve para faze-la menos digna? Será então que o certo seria se segurar, dar uma de santinha, e ir sufocando o calor no meio das pernas? Será que tem que abrir mão das sacanagens, só pra segurar macho?

Não! Quer dar, então dê com estilo, com tudo o que tem direito: de ladinho, de quatro, plantando bananeira, porque se você espera um dia ser feliz, definitivamente não será ao lado de um Jagunço!

Talvez sua felicidade esteja ao lado de um homem ao qual não precise justificar seus desejos.

Adrenalina pura, romantismo nem tanto. Condolências, mas paixão é doença e saúde é o que interessa"

Tem de ser com paixão? Pede olhos marejados, tremelique nas pernas, joelhos fracos, coração arrítmico, ser surpeendido, tornar-se refém, não conseguir se desvencilhar de braços. Experimente um sequestro relâmpago, a emoção é tal qual.
Sem paixão não rola? Não admite uma relação sem devaneios, o sentimento deve ser perturbador, repleto de vertigem e acontecimentos síncopes. Anseia enlouquecer, viciar, pular de olhos fechados, andar nas nuvens, ouvir vozes do além recitando poeminhas de amor do Shakespeare. O barato da cocaína é o mesmo, ouvi dizer.
Não abre mão de paixão? Deseja rir sem motivo, sentir dor no silêncio, que partidas recolham a paz, a ansiedade do reencontro torture, a ausência esgane o miocárdio. Talvez seja um troço chamado síndrome do pânico com nuances de transtorno bipolar. Você está certo disto?
Quer uma vida de ventanias que leve a navegar correndo riscos, tendo de calar a respiração, sentindo na cara a brisa do mar, a cor do luar, numa viagem de descobertas em dissimuladas correntezas e doidas tempestades. Quem sabe um barquinho a motor no meio do Pacífico?
A paixão é mágica sim, e toda mágica pressupõe o ilusionismo. A paixão é o analgésico para o vazio da alma. E por falar em remédio, paixão é tida como patologia, caracterizada por uma liberação contínua de neurotransmissores estepes da carência de serotonina. Suscita o prazer admirativo, acometendo o apaixonado de falhas de raciocínio. Adrenalina pura, romantismo nem tanto. Condolências, paixão é doença e saúde é o que interessa.
Como colesterol, ela também possui o irmão benévolo. A paixão do tipo B. Não requer curativos ou tratamento medicamentoso. Pelo contrário, é gostoso e faz bem. Sem contra-indicação, reação alérgica ou efeito colateral. Evita lágrima, sangue ou leite derramado. Popularmente conhecida como "bem-te-quero" e transmitida por um bicho esquisito, raro e erradicado, segundo Zygmunt Bauman. Sem controle, também pode levar ao amor.
Gostar de alguém. Vide bula: sabe-se da existência de frieiras, piriri, fungo da unha, instabilidade de humor, coceira crônica no joelho esquerdo e foliculite na virilha, mas gosta-se ainda assim. Enxerga-se o rasgo na calcinha, o dente com feijão, o problema com o irmão, a incompetência em situar-se no mapa, a dificuldade em assumir um erro ou de explicar um sentimento. Não tem cura, gosta-se. Não ignora-se a batatinha com leite condensado, a insistência no "conviver juntos" apesar das intervenções professorais, a mania de futucar no nariz, esburacar o queijo Minas, tomar banho em câmera lenta. A afeição pelo Luciano Huck, a revista Caras, o carnaval de Salvador e os best-sellers do Augusto Cury. Gosta-se não por todas estas razões, mas apesar. A paixão Tipo B não hospeda projeções enganosas ou realidade virtual.
O amor, se tivesse um ministério próprio, adverteria: - Atenção! Gostar de uma pessoa como ela é, e ser gostado de volta, sem desfiguração de DNA em função de febres delirantes, pode levá-lo a contrair confluência mental devido ao tombo dos mecanismos de defesa. Ao persistirem os sintomas, o coração deverá ser consultado. Este os declara infectados pela Paixão Tipo B. Mais, os declara lúcidos, maduros e sortudos.

domingo, 10 de outubro de 2010

Separação

   Desfazer ligações afetivas é algo que nos desestrutura. Sair de um relacionamento amoroso, acabar com o lero-lero, com as constantes brigas e dar de cara com o desencanto, é penoso. Meses de sofrimento nos esperam.
   Ninguém quer carregar a culpa consigo. Em geral, as pessoas querem sair de qualquer relação como vítimas, seja de um relacionamento amoroso, de um relacionamento com amigos ou mesmo em relações familiares. Colocar a culpa no outro é fácil e prático. Não descarto um 'ponto final' em relacionamentos difíceis; porém com certo jeito, se possível.
   Fico indignada com truques, com manobras. Com tudo que agride e que humilha. E relacionamento é algo muito delicado. Vive-se com alguém por longo tempo e, de repente, vem a decepção; deu pra bolinha. E a sordidez está sempre presente: como vou sair, como vou largar, como vou me mandar: e o que vou levar...
A dificuldade em acabar uma união é tão grande que já existe, nos Estados Unidos, um site “The Relatione Ship Terminator” que, mediante um pagamento, terceiriza a 'tarefa' de comunicar à pessoa - através de telefone ou e-mail -, o fim do relacionamento. Já pensaram em receber uma comunicação dessa maneira?
Após uma longa convivência, onde houve cumplicidade, boa fé, camaradagem e amor - no caso de casais -, o mínimo que se espera é a verdade. Mas é tão impossível uma conversa sem conflitos que virou moda 'dispensar' - através de terceiros -, ou ‘plantar’ atitudes mesquinhas e truculentas para induzir o outro a cair fora. Fico pensando, então, como os afetos que unem as pessoas são frágeis...
Em qualquer tipo de relacionamento, restará, apenas, mágoa. Ou ódio. Como certas atitudes não têm volta, usar de mais sensibilidade no trato com as pessoas seria de bom tom: uma forcinha extra.
“Eu bato o portão sem fazer alarde / eu levo a carteira de identidade / uma saideira, muita saudade / e a leve impressão de que já vou tarde”. (Chico Buarque e Francis Hime).

E ponto final: tudo acabado! Mas as cicatrizes ficarão por muito tempo, ainda mais com esse novo método patenteado pelos americanos...

A pessoa Certa...

Pensando bem em tudo o que a gente vê e vivencia e ouve e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente.
Existe uma pessoa que se você for parar pra pensar é, na verdade, a pessoa errada.
Porque a pessoa certa faz tudo certinho!
Chega na hora certa, fala as coisas certas,faz as coisas certas, mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas.
Aí é a hora de procurar a pessoa errada.
A pessoa errada te faz perder a cabeça, perder a hora, morrer de amor...
A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar que é pra na hora que vocês se encontrarem
a entrega ser muito mais verdadeira.
A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa.
Essa pessoa vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas.
Essa pessoa vai tirar seu sono.
Essa pessoa talvez te magoe e depois te enche de mimos pedindo seu perdão.
Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado, mas vai estar 100% da vida dela esperando você.
Vai estar o tempo todo pensando em você.
A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo, porque a vida não é certa.
Nada aqui é certo!
O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo, amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo,querendo,conseguindo...
E só assim, é possível chegar àquele momento do dia em que a gente diz: "Graças à Deus deu tudo certo"
Quando na verdade, tudo o que Ele quer é que a gente encontre a pessoa errada pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra gente...

Luís Fernando Veríssimo

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Como roubar um coração...

Para se roubar um coração, é preciso que seja com muita habilidade, tem que ser vagarosamente, disfarçadamente, não se chega com ímpeto, não se alcança o coração de alguém com pressa.
Tem que se aproximar com meias palavras, suavemente, apoderar-se dele aos poucos, com cuidado.
Não se pode deixar que percebam que ele será roubado, na verdade, teremos que furtá-lo, docemente.
Conquistar um coração de verdade dá trabalho, requer paciência, é como se fosse tecer uma colcha de retalhos, aplicar uma renda em um vestido, tratar de um jardim, cuidar de uma criança.
É necessário que seja com destreza, com vontade, com encanto, carinho e sinceridade.
Para se conquistar um coração definitivamente tem que ter garra e esperteza, mas não falo dessa esperteza que todos conhecem, falo da esperteza de sentimentos, daquela que existe guardada na alma em todos os momentos.
Quando se deseja realmente conquistar um coração, é preciso que antes já tenhamos conseguido conquistar o nosso, é preciso que ele já tenha sido explorado nos mínimos detalhes, que já se tenha conseguido conhecer cada cantinho, entender cada espaço preenchido e aceitar cada espaço vago.
...e então, quando finalmente esse coração for conquistado, quando tivermos nos apoderado dele, vai existir uma parte de alguém que seguirá conosco.
Uma metade de alguém que será guiada por nós e o nosso coração passará a bater por conta desse outro coração.
Eles sofrerão altos e baixos sim, mas com certeza haverá instantes, milhares de instantes de alegria.
Baterá descompassado muitas vezes e sabe por que?
Faltará a metade dele que ainda não está junto de nós.
Até que um dia, cansado de estar dividido ao meio, esse coração chamará a sua outra parte e alguém por vontade própria, sem que precisemos roubá-la ou furtá-la nos entregará a metade que faltava.
... e é assim que se rouba um coração, fácil não?
Pois é, nós só precisaremos roubar uma metade, a outra virá na nossa mão e ficará detectado um roubo então!
E é só por isso que encontramos tantas pessoas pela vida a fora que dizem que nunca mais conseguiram amar alguém... é simples... é porque elas não possuem mais coração, eles foram roubados, arrancados do seu peito, e somente com um grande amor ela terá um novo coração, afinal de contas, corações são para serem divididos, e com certeza esse grande amor repartirá o dele com você.

Luís Fernando Veríssimo

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O Amor não acaba

O amor não acaba, nós é que mudamos...

Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor, e depois de alguns anos se separam, cada um vai em busca do próprio caminho, saem do raio de visão um do outro. Que fim levou aquele sentimento? O amor realmente acaba?
O que acaba são algumas de nossas expectativas e desejos, que são subtituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades. O amor costuma ser amoldado à nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos. O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles que se mantém os mesmos.
Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que você sofre, também não muda. Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos. O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito.
O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa...

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Quem não dá assistência, abre concorrência...

Você homem da atualidade, vem se surpreendendo diuturnamente com o "nível" intelectual, cultural e, principalmente, "liberal" de sua mulher, namorada e etc.
Às vezes sequer sabe como agir, e lá no fundinho tem aquele medo de ser traído - ou nos termos usuais: "corneado". Saiba de uma coisa... esse risco é iminente, a probabilidade disso acontecer é muito grande, e só cabe a você, e a ninguém mais evitar que isso aconteça ou, então, assumir seu "chifre" em alto e bom som.
Você deve estar perguntando porque eu gastaria meu precioso tempo falando sobre isso. Entretanto, a aflição masculina diante da traição vem me chamando a atenção já há tempos.
Mas o que seria uma "mulher moderna"?
A princípio seria aquela que se ama acima de tudo, que não perde (e nem tem) tempo com/para futilidades, é aquela que trabalha porque acha que o trabalho engrandece, que é independente sentimentalmente dos outros, que é corajosa, companheira, confidente, amante...
É aquela que às vezes tem uma crise súbita de ciúmes mas que não tem vergonha nenhuma em admitir que está errada e correr pros seus braços...
É aquela que consegue ao mesmo tempo ser forte e meiga, desarrumada e linda...
Enfim, a mulher moderna é aquela que não tem medo de nada nem de ninguém, olha a vida de frente, fala o que pensa e o que sente, doa a quem doer...
Assim, após um processo "investigatório" junto a essas "mulheres modernas" pude constatar o pior:
VOCÊ SERÁ (OU É???) "corno", a menos que:
- Nunca deixe uma "mulher moderna" insegura. Antigamente elas choravam. Hoje, elas simplesmente traem, sem dó nem piedade.
- Não ache que ela tem poderes "adivinhatórios". Ela tem de saber - da sua boca - o quanto você gosta dela. Qualquer dúvida neste sentido poderá levar às conseqüências expostas acima.
- Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogar futebol...) mais do que duas vezes por semana, três vezes então é assinar atestado de "chifrudo". As "mulheres modernas" dificilmente andam implicando com isso, entretanto elas são categoricamente "cheias de amor pra dar" e precisam da "presença masculina". Se não for a sua meu amigo... bem...
- Quando disser que vai ligar, ligue, senão o risco dela ligar pra aquele ex bom de cama é grandessíssimo.
- Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja satisfazê-la. As "mulheres modernas" têm um pique absurdo com relação ao sexo e, principalmente dos 20 aos 38 anos, elas pensam em - e querem - fazer sexo todos os dias (pasmem, mas é a pura verdade)...bom, nem precisa dizer que se não for com você...
- Lhe dê atenção. Mas principalmente faça com que ela perceba isso. Garanhões mau (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando querem são peritos em levar uma mulher às nuvens. Então, leve-a você, afinal, ela é sua ou não é????
Nem pense em provocar "ciuminhos" vãos. Como pude constatar, mulher insegura é uma máquina colocadora de chifres.
- Em hipótese alguma deixe-a desconfiar do fato de você estar saindo com outra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo ao um "chifre" tão estrondoso que quando você acordar, meu amigo, já existirá alguém MUITO MAIS "comedor" do que você...só que o prato principal, bem...dessa vez é a SUA mulher.
Sabe aquele bonitão que, você sabe, sairia com a sua mulher a qualquer hora. Bem... de repente a recíproca também pode ser verdadeira. Basta ela, só por um segundo, achar que você merece...Quando você reparar... já foi.
- Tente estar menos "cansado". A "mulher moderna" também trabalhou o dia inteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para - como diziam os homens de antigamente - "dar uma", para depois, virar pro lado e simplesmente dormir.
Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sair viviam se cruzando em "baladas", "se pegando" em lugares inusitados, trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é muito grande, e a de sentir falta disso então é imensa. A "mulher moderna" não pode sentir falta dessas coisas...senão...
Bem amigos, aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão "quem não dá assistência, abre concorrência".
Deste modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta e tem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe (falemos de qualidade), pense bem antes de dar alguma dessas "mancadas"... proteja-a, ame-a, e, principalmente, faça-a saber disso.
Ela vai pensar milhões de vezes antes de dar bola pra aquele "bonitão" que vive enchendo-a de olhares... e vai continuar, sem dúvidas, olhando só pra você!

Arnaldo Jabor

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

É preciso mudar...

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Relacionamentos

Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:
- 'Ah, terminei o namoro... '
- 'Nossa, quanto tempo?'
- 'Cinco anos... Mas não deu certo... Acabou'
- É não deu...?
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por
cento do outro?
E não temos esta coisa completa.
Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.
E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante... E se o beijo bate... Se joga... Senão bate... Mais um Martini, por favor... E vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa ta com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família?
O legal é alguém que está com você por você.
E vice versa.
Não fique com alguém por dó também.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração.
Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo.
E nem sempre as coisas saem como você quer...
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.
Enfim... Quem disse que ser adulto é fácil?

sábado, 26 de junho de 2010

O Amor

A gente não escolhe por quem vai se apaixonar... Simplesmente acontece...

Podemos procurar, vasculhar todos os cantos atrás de uma paixão...
No entanto, ela só acontece se tiver que acontecer...
Às vezes julgamos ter encontrado o amor ... Que nada, era apenas um desvio... Um passo em falso no nosso caminho...
Mas esses quase-amores nos ajudam a identificar o amor real, verdadeiro...
Ninguém sabe explicar o que é o amor... Só se sabe que ele chega de mancinho... sem dar aviso ... E quando a gente vê já tomou conta...
Ahh... como é bom, como é bom amar... Aquele sorriso bobo constante no rosto... os olhinhos sempre brilhando e o coração batendo forte...

Ame muito!!!